Sim, a luz amarela em frente àquela casa enfeitava a rua, pois a casa se tornava também amarela. Parecia mesmo de boneca. Tudo, logicamente, por causa da luz. E eu me apaixonei por aquela rua, espiei o ângulo da esquina, caí no conto da cor, porque a minha retina reconheceu o singelo- o amarelo. E aquilo tudo pareceu tao meu, que já me pertencia, inclusive aquela casa de contos da infância. Não sei o que minha percepção veio fazer, mas amei o amarelo como se o visse bem devagarinho: A-MA-RE-LO.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
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