quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ilusões Virgens

Em mim, ainda vivem belas ilusões virgens, como se o mundo não inventasse finais, como se a morte não bloqueasse o fôlego, como se o ódio nada destruísse. Eu falo também de amores deitados no meu peito... E isto é o bastante  para explicar por que certas esperanças nunca se esgotam, por que as coisas boas sempre permanecem como restantes,  se há mesmo legados intocáveis e belos , beirando o inexplicável, pois nenhum tipo de fel os atinge.
Creio que alguma alma infantil ainda sobrevive bem dentro da gente, vingando- se  com sonhos e todo tipo de amor necessário ou ridículo.