segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Qualquer coisa...

 Sou feliz onde ninguém imagina, meu estado é  qualquer lugar, e todo canto vira beira , ponta aguda, obtusa ou absurda. Qualquer coisa...

domingo, 31 de agosto de 2014

Sonhadores


Ah, você sonha demais, hein?

Existe algum limite para esta e certas coisas?
Não se sabe, mas dizem que não há cura para os alienados de propósito- os sonhadores de livros e de fato.

sábado, 8 de março de 2014

Algumas maravilhas da vida...

Acho tudo grande demais- A resposta impensada da menina, os ventos alísios desarrumadores de cabelos , a lua que vira meia- aliança, o riso que rodeia uma mesa.  

Devora-me

A arte nos devora. O alheio, de repente, mostra o seu mundo e torna- se nosso , é contratransferência e impulso de vida.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ilusões Virgens

Em mim, ainda vivem belas ilusões virgens, como se o mundo não inventasse finais, como se a morte não bloqueasse o fôlego, como se o ódio nada destruísse. Eu falo também de amores deitados no meu peito... E isto é o bastante  para explicar por que certas esperanças nunca se esgotam, por que as coisas boas sempre permanecem como restantes,  se há mesmo legados intocáveis e belos , beirando o inexplicável, pois nenhum tipo de fel os atinge.
Creio que alguma alma infantil ainda sobrevive bem dentro da gente, vingando- se  com sonhos e todo tipo de amor necessário ou ridículo. 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Amarelo

Sim, a luz amarela em frente àquela casa enfeitava a rua, pois a casa se tornava também amarela. Parecia mesmo de boneca. Tudo, logicamente, por causa da luz. E eu me apaixonei por aquela rua, espiei o ângulo da esquina, caí no conto da cor, porque a minha retina reconheceu o singelo- o amarelo. E aquilo tudo pareceu  tao meu, que já me pertencia,  inclusive aquela casa de contos da infância. Não sei o que minha percepção veio fazer, mas amei o amarelo como se o visse bem devagarinho: A-MA-RE-LO.